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‘Ainda estou aqui’: entenda como funciona a trajetória até o Oscar

Filme de Walter Salles chegou aos cinemas brasileiros no dia 07 de novembro e é o escolhido do Brasil para a corrida à estatueta

Longa foi exibido e premiado durante a 48ª edição da Mostra de SP | Foto: Milena Santos

“Ainda Estou Aqui", filme estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, conta a história de Eunice Paiva que tem de lidar com o sequestro de seu marido, Rubens Paiva, pela ditadura militar. O longa baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, estreou no Festival de Veneza em setembro e foi aclamado pela crítica, o que fez o filme ser escolhido pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais para representar o Brasil na busca pela estatueta de melhor filme estrangeiro.


A corrida para o Oscar é acirrada e necessita de uma exaustiva campanha para sequer ser indicado. As produções que procuram por uma indicação da Academia, tem de colocar os devidos filmes em diversos festivais internacionais, para que o longa seja visto pelo máximo de votantes do Oscar (pessoas da indústria cinematográfica). 


A grande dificuldade que filmes fora do eixo estadunidense passam nessa disputa é que as obras acabam não sendo vistas pelos votantes, consequentemente passando despercebidos na premiação. Além das diversas regras de que o filme precisa seguir para ser elegível, como ser exibido por pelo menos sete dias em um cinema comercial. 


Diversos países enviam seus filmes escolhidos e passam por uma seleção até chegar aos primeiros selecionados, que eventualmente chegam aos cinco grandes indicados a melhor filme estrangeiro. Nessa categoria , “Ainda estou aqui" tem chances mais expressivas de uma indicação. Já na categoria de melhor atriz, as chances de uma indicação são mais difíceis já que eles tendem a permanecer apenas com atrizes norte-americanas ou europeias. Como com o filme sul-coreano “Parasita”,  que conquistou a estatueta de melhor filme na cerimônia de 2020, mas não recebeu nenhuma indicação nas categorias de atuação. 


HISTÓRICO - O longa de Salles já atingiu a marca de quase dois milhões de espectadores na bilheteria nacional e vem atraindo o público brasilerio para as salas de cinema, além de juntar a população na torcida por uma indicação para o filme ao Oscar e quem sabe uma de atuação para Fernanda Torres. O Brasil já conseguiu esse feito quando Fernanda Montenegro foi indicada a melhor atriz em 1999, com o filme Central do Brasil, também de Walter Salles, e última vez que recebeu uma indicação de melhor filme estrangeiro.  


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