Após testes, vacina da chikungunya é aprovada pela Anvisa
- José Emanuell e Pedro Torres
- 15 de abr.
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Pedido para regularização do imunizante foi realizado em 2023 e liberado primeiramente pelo Estados Unidos

Nesta segunda-feira (14), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a incorporação em solo brasileiro da vacina contra a chikungunya desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a empresa de biotecnologia Valneva, autorizando que o imunizante seja aplicado a partir desta data.
O próximo passo para que a população tenha acesso a essa proteção será o encaminhamento para à Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS), que avaliará a inclusão da vacina no plano de saúde nacional, por meio do PNI (Programa Nacional de Imunizantes), em adultos a partir de 18 anos.
O imunizante foi submetido a diversas avaliações clínicas nos Estados Unidos e no Brasil, e obteve aproximadamente 99% de eficácia, produzindo anticorpos da chikungunya nos voluntários e apresentando poucos efeitos colaterais de forma leve ou moderada. O estudo foi publicado nas revistas científicas The Lancet e The Lancet Infectious Diseases.
A chikungunya é transmitida por meio dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, o mesmo transmissor da dengue e da Zika. Os principais sintomas são a febre alta, dores de cabeça e articulações, podendo levar o infectado até o óbito se não tratado. Segundo dados do Ministério da Saúde, no ano de 2024, foram identificados mais de 265 mil casos prováveis do vírus no país, um aumento de mais de 67% em relação ao ano anterior.
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