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Brasil lidera o Mundial de atletismo paralímpico pela 1ª vez

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    EntreFocos
  • 7 de out.
  • 2 min de leitura

Delegação se despede de Nova Déli com 44 medalhas, sendo 15 ouros, 20 pratas e nove bronzes Diogo Moraes e Giovanna Marques Com Agência Brasil

Jerusa Geber e Thalita Simplicio comemoram após dobradinha no pódio nos 200m T11

Jerusa Geber e Thalita Simplicio comemoram após dobradinha no pódio nos 200m T11 | Crédito: Cris Mattos/CPB A Seleção Brasileira de atletismo paralímpico encerrou, neste domingo (5), o Campeonato Mundial de atletismo na ponta do quadro de medalhas, realizado em Nova Déli, na Índia. A campanha histórica garantiu 44 pódios, sendo 15 ouros, 20 pratas e nove bronzes, superando a China na colocação geral. Leia também: Brasil mira liderança inédita no Mundial de Atletismo Paralímpico

Jerusa Geber em disputa nos 200m T11 | Foto: Alessandra Cabral/CPB.

Jerusa Geber em disputa nos 200m T11 | Crédito: Alessandra Cabral/CPB Jerusa Geber se torna a brasileira mais premiada da história dos Mundiais

O grande destaque do último dia de competição foi da acreana Jerusa Geber, que fez história no Mundial de Atletismo Paralímpico ao vencer os 200 metros da classe T11 (deficiência visual total). Com essa vitória, a velocista chegou à sua 13ª medalha em Mundiais e se consolidou como a brasileira mais premiada da história da competição, superando a multicampeã Terezinha Guilhermina. Na mesma prova, Thalita Simplício também subiu ao pódio, conquistando o bronze para o Brasil.


"Dois objetivos concluídos com sucesso: o tetra nos 100 metros e sair daqui como a atleta com maior número de medalhas em Mundiais. É claro que quero ir para a Paralimpíada de Los Angeles, nos Estados Unidos, em 2028. Quero o penta, e depois o hexa, quero tudo. Até onde aguentar, eu quero ir", disse Jerusa, de 43 anos, em depoimento ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Clara Daniele conquista ouro após protesto em prova dos 200m T12

Ainda nas provas de pista, Clara Daniele, estreante em Mundiais nos 200 metros da classe T12 (baixa visão), inicialmente foi prata. No entanto, o CPB entrou com protesto contra a venezuelana Alejandra Lopez, ganhadora da prova, alegando que o atleta-guia a teria puxado antes de cruzar a linha de chegada, o que é proibido na modalidade. A arbitragem acatou a reclamação do Brasil, e Clara herdou o ouro.

Zileide Cassiano brilha no salto em distância e repete ouro de Kobe

Nas provas de campo, Zileide Cassiano, conquistou ouro no salto em distância da classe T20 (deficiência intelectual). A campeã repetiu o resultado do Mundial de Kobe e retomou o posto de protagonista da prova, superando a polonesa Karolina Kucharczyk, ouro na Paralimpíada de Paris.


Petrúcio Ferreira comemora com bandeira do Brasil | Foto: Alessandra Cabral/CPB.

Petrúcio Ferreira comemora com bandeira do Brasil | Crédito: Alessandra Cabral/CPB Petrúcio Ferreira e Beth Gomes mantêm hegemonia em suas provas

A competição ainda contou com o pentacampeonato nos 100m do paraibano Petrúcio Ferreira da classe T47 (deficiência membros superiores), atleta paralímpico mais rápido da história, e o tetra da paulista Beth Gomes no lançamento de disco F53 (que competem sentados).


Com o desempenho histórico do Brasil, esta é apenas a segunda vez na história que a China não lidera o quadro de medalhas do Mundial de Atletismo Paralímpico. A última vez foi em 2013, na edição realizada em Lyon, na França, quando a Rússia terminou em primeiro lugar.


Sob supervisão da Profª Patrícia Basilio

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