Conheça os pré-candidatos à prefeitura de São Paulo em 2024
- Kaê Carneiro
- 24 de abr. de 2024
- 3 min de leitura
Com a aproximação do pleito, em outubro, saiba quem já tem a pré-candidatura confirmada para prefeito da capital paulista

Pré-candidatos à prefeitura de São Paulo da esquerda para a direita: Guilherme Boulos (PSOL), Ricardo Nunes (MDB), Tabata Amaral (PSB), Marina Helena (Novo), Kim Kataguiri (União Brasil) e Altino Prazeres (PSTU). (Arte/reprodução/Folhapress/@altinoprazeresjr)
Este ano, mais precisamente no dia 6 outubro teremos eleições municipais. Na disputa pela prefeitura da maior cidade da América Latina, São Paulo, temos o atual prefeito, três deputados federais, uma economista, um metroviário, um ex-ministro e um padre. Porém, apenas dois deles já participaram do pleito anteriormente, Guilherme Boulos (PSOL) e Altino (PSTU). Ricardo Nunes (MDB), que ocupa a cadeira de prefeito atualmente, assumiu o cargo após o falecimento de Bruno Covas, de quem era vice.
Guilherme Boulos (PSOL)
Boulos é formado em filosofia pela Universidade de São Paulo (USP). Foi militante do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), até se filiar ao PSOL e ser candidato à presidência da República em 2018. Concorreu às eleições para prefeito de São Paulo em 2020, mas foi derrotado por Bruno Covas (PSDB) no segundo turno. Terá como vice a ex-prefeita Marta Suplicy, representando o apoio de Lula e do Partido dos Trabalhadores (PT).
Ricardo Nunes (MDB)
Atual prefeito e pré-candidato, Ricardo é empresário do ramo de controle de pragas. Ingressou na política como vereador por São Paulo, eleito em 2012 e 2016. Em 2020, foi convidado por Bruno Covas para compor sua chapa como vice. Tomou posse do cargo de prefeito em 2021, em decorrência de um câncer que causou a morte de Covas. Nunes ainda não tem um nome definido para ser seu vice, mas já comunicou que não escolherá ninguém que desagrade o núcleo bolsonarista, que apoia sua reeleição.
Tabata Amaral (PSB)
Criada na periferia de São Paulo, conseguiu uma bolsa integral em Harvard, onde se formou em ciência política e astrofísica. Se elegeu deputada federal em 2018 pelo PDT e foi reeleita em 2022, dessa vez pelo PSB. Tabata é cofundadora do Mapa Educação e do Movimento Acredito, que trabalha em prol da mudança na configuração do congresso. A pré-candidata de centro-esquerda tem o apoio do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).
Marina Helena (Novo)
Mestre em economia pela Universidade de Brasília (UnB), ocupou o cargo de diretora da Secretaria Especial de desestatizações do ministério de Paulo Guedes, no governo Bolsonaro. Além de fundadora do movimento Brasil Sem Privilégios, foi candidata à deputada federal e terminou a disputa como primeira suplente.
Kim Kataguiri (União Brasil)
Eleito deputado federal em 2022, ingressou no mundo da política através do Movimento Brasil Livre, do qual é cofundador. Já havia pleiteado uma vaga no congresso em 2018, mas não teve êxito. Apesar de ser pré-candidato, Kim ainda não teve a confirmação de candidatura pelo União Brasil, uma vez que a possibilidade de se efetivar como candidato divide opiniões dentro do partido. O presidente do União Brasil, Milton Leite, apoia a reeleição de Ricardo Nunes (MDB), e já anunciou que será realizado uma espécie de prebiscito, onde integrantes do partido irão votar a favor ou contra a candidatura.
Altino Prazeres (PSTU)
Nascido em São Luís (MA), Altino veio para São Paulo ainda jovem, para estudar, e se formou em matemática na Universidade de São Paulo (USP). Apesar de ter sido presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Pernambuco, Altino ficou conhecido por sua atuação como metroviário na capital paulista. Além das eleições municipais deste 2024, já concorreu ao Governo do Estado de São Paulo, em 2022, e à própria prefeitura, em 2016.
Abraham Weintraub (PMB ou sem partido)
Formado em economia pela Universidade de São Paulo (USP), foi ministro da Educação no governo Bolsonaro. Deixou o Governo em 2022 após muitas críticas, tentou se eleger deputado federal mas não conseguiu ocupar a cadeira parlamentar. Weintraub, apesar de filiado ao Partido da Mulher Brasileira (PMB), no anúncio de sua pré-candidatura, disse que tentaria concorrer sem partido.
Padre Kelmon (PRTB)
Baiano, de Acajutiba (BA), ficou nacionalmente conhecido ao concorrer às eleições presidenciais de 2022. Antes disso, foi filiado ao PT de 2002 a 2009, até que se desvinculou do partido e já em 2010, fez campanha contra a eleição de Dilma Rousseff.
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