top of page

Famílias da Favela do Moinho recebem garantia de direito à moradia

  • Foto do escritor: Lilian Xavier e Brenda Teixeira
    Lilian Xavier e Brenda Teixeira
  • 15 de mai.
  • 2 min de leitura

Após violência da PM, beneficiados terão teto de R$ 250 mil para financiar nova casa


Residentes fazem vigília em denúncia à PM e violação do direito à moradia | Agência Brasil
Residentes fazem vigília em denúncia à PM e violação do direito à moradia | Agência Brasil

A gestão estadual de São Paulo e o governo federal entraram em acordo, nesta quinta-feira (15), para garantir aos moradores da Favela do Moinho, localizada no centro da capital paulista, a compra de imóveis no valor de até R$ 250 mil. As autoridades chegaram ao local para negociações poucas horas depois da vigília realizada pela comunidade para denunciar a violação de direitos que estão sofrendo por parte da PM (Polícia Militar).


A região foi a última a ser favelizada na cidade. Segundo relatos dos moradores, as famílias têm sido tratadas com brutalidade pela PM e a remoção já completa três semanas após ordem do governador Tarcísio de Freitas, no dia 22 de abril. A justificativa para as ações é a criação de um parque e da estação Bom Retiro, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).


Na primeira tentativa de negociação, a proposta ofertada pelo governo estadual era o financiamento de imóveis com teto de R$ 250 mil para casas e apartamentos da zona central e R$ 200 mil para outras localidades. A partir da intervenção do governo federal, a quantia máxima se tornou única: R$ 250 mil, dos quais R$ 180 mil será provido pelo orçamento federal e R$ 70 mil por parte do estado de São Paulo.


Ao aceitarem a proposta, as famílias poderão escolher habitações de uma lista já pré-definida com indicações ou enviar para análise uma opção à escolha própria, com a possibilidade de conseguir ou não a aprovação. Enquanto a mudança definitiva não acontece, receberão auxílio aluguel de R$ 1,2 mil.

O ministro das cidades do Brasil, Jader Barbalho Filho, disse que para haver a manutenção do acordo nos atuais termos, o Governo Federal não irá tolerar agressões e violações dos direitos das pessoas. "Como podemos fazer uma política pública atrelada à violência?", questionou o ministro.


Comments


bottom of page