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Fora de controle: grileiros no Pará devastam assentamentos

Atualizado: há 7 dias

Queimadas atingem vegetação local e Governo afirma ter solicitado reforços


Por: Maria Clara e Milena Blank

Área devastada em Altamira, Pará | Reprodução: Victor Moriyama/Greenpeace
Área devastada em Altamira, Pará | Reprodução: Victor Moriyama/Greenpeace

Parte da floresta amazônica que serve ao agro extrativismo, no Oeste do Pará, virou palco de crimes ambientais. A área foi invadida e dominada pelos chamados grileiros, que ocupam ilegalmente terras públicas, sem mostrar seus rostos, com o intuito de vender os espaços.


Chapadão, uma área plana que fica entre Santarém (PA) e Uruará (PA), abriga uma das espécies mais imponentes da Amazônia, as castanheiras, responsável por uma participação na renda de centenas de famílias. O objetivo dos incêndios na floresta, segundo assentados, agricultores e lideranças da região, é fragilizar a saúde das árvores e facilitar a futura derrubada.


O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) afirmou, em nota, que o Prevfogo (Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais) não foi acionado pelo governo do Pará. Mas o Centro afirmou que solicitou apoio do governo federal, em setembro, para reforço no combate às queimadas. 


De janeiro a outubro, foram registrados 32.869 km² de áreas degradadas, o que equivale a área de 21 cidades do tamanho de São Paulo. Pará é o estado com mais floresta degradada. O fogo representa apenas um recorte de uma realidade amazônica cada vez mais comum. 





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