Governo divulga nesta terça-feira lista de bets autorizadas no Brasil
- Ana Luiza Guimarães, João Vitor Borges e Vitória Ferreira
- 1 de out. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 3 de out. de 2024
Cerca de 500 sites de apostas sairão do ar até o dia 11 de outubro

O Ministério da Fazenda, em meio a polêmicas envolvendo bets nos últimos meses, divulgou nesta terça-feira (01), em seu portal oficial do governo, a ‘lista positiva’ de bets (casas de apostas) que estarão autorizadas a atuarem no Brasil a partir do dia 1 de janeiro de 2025.
O prazo para as casas de apostas darem o primeiro passo em direção à regulamentação se esgotou às 23h59 desta segunda-feira (30). Empresas que não solicitaram autorização à Fazenda, serão consideradas ilegais e a expectativa é que essas bets saiam do ar até o dia 11 de outubro. Os apostadores desses sites terão 10 dias para resgatarem seu dinheiro.
O estudante Diego Luksys, morador do Grande ABC paulista que atua como apostador esportivo e de E-sports, comentou sobre os principais problemas que ele enfrenta com a, até então, não regulamentação das apostas no Brasil. Diego cita que a preocupação principal dos apostadores é em relação a insegurança com o saque do dinheiro. “Se os ganhos forem altos, a casa de aposta pode muito bem travar seu dinheiro por quanto tempo quiser. afinal, quem que vai pegar um avião até Malta ou Chipre pra cobrar alguém?” Relatou o estudante.
A ‘lista positiva’ de bets que fizeram a solicitação está disponível para consulta pública no site do Governo Federal. A lista não define quais estão regulamentadas, mas sim, quais deram o primeiro passo em direção à legalidade em território brasileiro.
Nos últimos anos, as bets cresceram significativamente no Brasil, impulsionadas pela regulamentação parcial das apostas esportivas em 2018. Plataformas como Bet365 e Betano se tornaram populares, atraindo milhares de apostadores, graças à facilidade de uso e à emoção dos jogos. O mercado de apostas movimentou mais de R$ 12 bilhões em 2022 e continua crescendo.
Apesar disso, há preocupações quanto à falta de regulamentação completa e a atuação de sites fraudulentos. Esses fatores levaram o governo a considerar regulamentações mais rígidas, incluindo a possibilidade de bloquear essas plataformas que não cumprem regras fiscais e legais.
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