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Indígenas pedem demarcação de terra para amenizar danos climáticos

G9 é um novo grupo formado por povos originários de nove países da Amazônia 



Um novo grupo formado por representantes de povos originários dos nove países da Amazônia foi criado durante a Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade (COP16). O G9 requer que a demarcação de terras seja reconhecida como uma das principais medidas para conter as mudanças climáticas no planeta. 


O comitê pede que a exigência seja reconhecida no relatório final da 29º Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP29), que será realizado entre 11 e 22 de novembro, em Baku, capital do Azerbaijão. 


O objetivo do requerimento, segundo Toya Manchineri, coordenador-geral da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), inclui a titulação de terras indígenas e a necessidade de um programa transfronteiriço para lidar com questões complexas de regiões nos limites de países. 

Os países que englobam a Amazônia são Brasil, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa | Fabio Rodrigues/Agência Brasil

Manchineri explica que o G9 foi criado para ser um espaço de aliança, que servirá para fortalecer documentos que registrem o que os povos indígenas pensam sobre o clima. 


Em reunião com parlamentares da Alemanha, Noruega e Dinamarca, os países do grupo abordaram a urgência da criação de um programa direcionado a proteção das fronteiras entre os países.


"No caso do Vale do Javari, por exemplo, as pessoas cometem crimes do lado do Brasil e fogem facilmente para o outro lado, onde o Estado brasileiro não consegue avançar. É necessário que a gente crie programas, mas também que os países possam trabalhar de forma conjunta para coibir esses ilícitos", disse, a respeito de uma região marcada por caça e pesca ilegais, disputas pela exploração de petróleo e tráfico de drogas internacional. 


 


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