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Ministério do Esporte lança movimento pela paz no futebol

Campanha ‘Cadeiras Vazias’ reflete sobre a ausência que a violência nos estádios deixou


Com GovBR


Iniciativa será impulsionada nas redes sociais a partir de quinta-feira (07) | Foto: Campanha Cadeiras Vazias/GovBR

Nesta terça-feira (05), na partida entre o Bahia e São Paulo, na Arena Fonte Nova, em Salvador, o setor sudoeste fará o primeiro ato simbólico da campanha “Cadeiras Vazias”: 348 assentos desocupados e cobertos com camisas de times brasileiros. De acordo com levantamento do jornalista esportivo Rodrigo Vessoni, o número representa as vítimas que morreram em decorrência da violência no futebol nos últimos 35 anos. 


Com apoio dos principais clubes do Brasil, a campanha em parceria com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e Associação Nacional das Torcidas Organizadas (Anatorg) é uma iniciativa do governo federal, lançada por meio do Ministério do Esporte, como um movimento nacional de combate á violência no futebol. Além do objetivo de criar um ambiente seguro nos estádios, o “Cadeiras Vazias” também conscientiza sobre outras formas de violência entre os torcedores como intolerância religiosa, homofobia, xenofobia, feminicídio e racismo. 


Durante o evento, que começa às 21h30, os dois clubes farão atividades de sensibilização passando a mensagem sobre o papel fundamental, individual e coletivo, para manter um ambiente pacifico no futebol. Em nota, o ministro do Esporte, André Fufuca, afirma que a campanha é “um marco importante no combate à violência nos estádios. Nosso trabalho é para que o futebol, e o esporte no geral, seja um espaço de união, não de violência. Queremos que a paz ocupe os estádios e que crianças, jovens, adultos, idosos, famílias, todos possam torcer juntos, com segurança.”


Entre os presentes, Tiago Valdevino, tio da vítima Paulo Ricardo da Silva, estará na Fonte Nova ocupando uma das cadeiras. O jovem de 26 anos foi morto em 2014, após o jogo entre Santa Cruz e Paraná no estádio do Arruda, em Recife, depois de ser atingido por um vaso sanitário lançado do topo da arquibancada para fora do estádio por um torcedor não identificado. 



“São ações como essa campanha, mostrando as sequelas dessa violência, que nos dão esperança de que as vítimas não fiquem no esquecimento e sem justiça. Punições severas para todos que praticarem a violência e cometerem crimes dentro e fora dos estádios, e as devidas reparações às vítimas”, diz Tiago Valdevino.





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