Número de mortes no território Yanomami cai 21%
- Eric Gabriel, Lucas Bitencourt e Rafael Oliveira
- há 2 dias
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Em 2023, foram registradas 428 óbitos; no ano seguinte, houve 337 registros
Com Agência Brasil

De acordo com o relatório divulgado pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (05), a queda dos números se deve a maior presença das equipes de saúde em áreas que antes eram dominadas pelo garimpo, que impossibilitava o atendimento da comunidade. Em 2023, a invasão dos garimpos ilegais dentro das aldeias trouxe problemas aos indígenas, como desnutrição, malária, COVID-19 e surto de gripe.
O investimento em infraestrutura e qualificação do atendimento promovido pelo governo federal representou uma expressiva melhora na assistência à população. O aumento de profissionais da saúde atuando na região aumentou de 690 no início de 2023 para 1.781 em 2024. Os óbitos evitáveis passaram de 179, em 2023, para 132, em 2024, representando uma queda de 26%, segundo o Informe 7 do COE (Centro de Operações de Emergências).
A aplicação das vacinas de rotina, durante a Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional Yanomami, também foi registrada no período: foram 53.477 doses em 2024, contra 32.352 em 2023, uma melhora de 65%. Com isso, as mortes decorrentes da malária e de infecções agudas diminuíram 42% e 47%, respectivamente.
Também houve uma queda na taxa de desnutrição grave em crianças menores de cinco anos, passando de 24,2%, em 2023, para 19,2% no ano seguinte, aumentando o percentual de crianças com o peso adequado.
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