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Professores brasileiros são mais sobrecarregados do que a média mundial

  • Foto do escritor: Larissa Lima, Gustavo Laureano e Giovanna Ramos
    Larissa Lima, Gustavo Laureano e Giovanna Ramos
  • 7 de out.
  • 2 min de leitura

Pesquisa indica que 21% do tempo de aula é perdido para manter a ordem em sala; impacto é emocional e físico


Giovanna Ramos, Gustavo Laureano e Larissa Lima

Nos últimos sete anos, índice de estresse dos educadores brasileiros subiu de 14% para 21%  | Freepik
Nos últimos sete anos, índice de estresse dos educadores brasileiros subiu de 14% para 21% | Freepik

Os impactos negativos na saúde física e mental dos professores brasileiros são superiores à média de 53 países. Segundo a Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (TALIS), realizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgada nesta segunda-feira (06), a média no Brasil é de 16% na saúde psicológica e 12% na física, enquanto a média global é, respectivamente, de 10% e 8%.


No Brasil, as principais fontes de estresse entre os professores são:

  • Ser responsabilizado pelo desempenho dos alunos (66%);

  • Manter a disciplina em sala da aula (64%);

  • Ter carga excessiva de correções das atividades (60%).


A pesquisa, feita com professores e diretores do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, também informa que a média do tempo de aula que um professor brasileiro perde para manter a turma em ordem é de 21%, em comparação com a média geral de 15%.


IA - Em relação à tecnologia, a pesquisa apurou que 56% dos professores utilizam ferramentas de Inteligência Artificial para facilitar as demandas em sala de aula, superando a média de 36% dos demais países da OCDE.


Os professores tendem a usar IA para gerar planos de aula ou atividades (77%), ajustar automaticamente a dificuldade dos materiais de aula de acordo com as necessidades de aprendizagem dos alunos (64%) e aprender e resumir um tópico de forma eficiente (63%) - OCDE

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