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Professores da rede municipal entram em greve nesta quarta-feira

Servidores públicos de São Paulo alegam humilhação em proposta de reajuste salarial para os professores apresentada pelo atual prefeito paulista Ricardo Nunes (MDB)


Educadores protestam contra desvalorização da profissão | Reprodução/PixaBay
Educadores protestam contra desvalorização da profissão | Reprodução/PixaBay

Professores da rede municipal de São Paulo anunciaram o adiantamento da paralisação que estava prevista para o dia 25 de abril - mesma data da greve proposta pelos docentes estaduais - para esta quarta-feira (16). Em protesto contra as medidas tomadas pelo prefeito paulista Ricardo Nunes (MDB) sobre o reajuste salarial, a APROFEM (Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo) manifestou sua indignação com o caso. "Proposta humilha servidores e aprofunda desvalorização", argumentam os representantes de mais de 60 mil profissionais. 


A prefeitura de São Paulo enviou uma proposta a Câmara Municipal na última quinta-feira (10), a PL nº 416/2025 estabelece um reajuste salarial de 2,6% a partir de maio e um aumento adicional em 2,55% para maio de 2026, tanto para ativos quanto para aposentados e uma aplicação de 6,27% sobre o piso salarial da área.


No entanto, a sugestão foi negada pelos servidores, que alegam falta de compromisso do gestor ao não apresentar a ideia antes para as associações responsáveis. Além disso, os profissionais já haviam solicitado um aumento de 12,9% baseado no índice da inflação e a valorização do piso salarial, para ocorrer o fim da alíquota de 14% da contribuição previdenciária.


MOBILIZAÇÃO - Manifestações marcadas para esta terça-feira (15) e quarta-feira (16) em frente à sede da prefeitura contará com a presença de diversos sindicatos funcionalistas e da educação, entre eles o SEDIN (Sindicato dos Trabalhadores nas Unidades de Educação Infantil), SINDSEP (Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo) e a APROFEM.


Em nota publicada virtualmente, a administração cita que mais de um milhão de alunos serão afetados com o interrompimento das aulas. "É uma escolha que contraria os esforços de toda sociedade para fortalecer a educação", diz a prefeitura. 


1 Comment


Italo Italo Italo Italo
Italo Italo Italo Italo
Apr 15

É compreensível a revolta dos professores! Parabéns pela ótima matéria!!

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