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São Paulo tem candidato bolsonarista e mulher trans entre os mais votados para vereador

Atualizado: 9 de out. de 2024

Lucas Pavanato (PL) foi eleito com 161 mil votos e defende o conservadorismo; Amanda Paschoal (PSOL) prioriza combate à fome e direitos LGBTQIA+

Lucas quer "proibir trans no banheiro feminino";  Amanda tem o objetivo de construir abrigos de acolhimento para a população LGBTQIA+ | Fotos: (à esq.) Reprodução/Redes Sociais ; (à dir.)  Danilo Verpa/Folhapress

Das 55 cadeiras disponíveis para serem ocupadas na Câmara Municipal, o candidato mais votado no último domingo (06), foi o bolsonarista Lucas Pavanato (PL), com 161 mil votos, em segundo lugar ficou a mãe de Isabella Nardoni, Ana Carolina Oliveira (Podemos), com 129 mil dos votos. Amanda Paschoal (PSOL), que contou com o apoio da deputada federal Erika Hilton durante sua campanha, foi a quinta mais votada, com 108 mil votos. 

Em contraponto a eleição de uma mulher trans na câmara paulistana, Lucas Pavanato que tem como objetivo “endireitar a cidade” e medidas anti-trans, em entrevista a CNN disse: “acredito que houve uma mudança significativa na Câmara Municipal, finalmente nós temos uma bancada realmente conservadora e de direita”. 

Amanda que já atuou como assessora parlamentar de Erika Hilton, é educadora e ativista, tem como principais propostas criar um fundo municipal de políticas LGBTQIA+ para investimento na implementação de habitação, programas de saúde e acolhimento para a comunidade. Em entrevista à Folha de S. Paulo, Amanda comentou sobre a eleição de Pavanato. "Eu vou chegar na Câmara com muita força, tive muito voto também e aprendi com a melhor a enfrentar os LGBTfóbicos e essa extrema-direita pautada no ódio".

BANCADA - PT foi o partido que conseguiu a maior bancada, com oito vereadores, PL conquistou sete cadeiras e foi o que mais aumentou a sua bancada, indo de dois para cinco vereadores. 


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