Supertaxação tem reflexo no bolso norte-americano, aponta Haddad
- Henrique Franzé e Laura Alves

- 8 de out.
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Ministro da Fazenda pontua que a diplomacia brasileira é uma das 'melhores do mundo' e irá prevalecer
Henrique Franzé e Laura Alves
Com Agência Brasil
Em negociações para reverter o tarifaço aos produtos brasileiros exportados para Estados Unidos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (07) que o Brasil oferecerá melhores argumentos econômicos, o principal é que a população estadunidense está sofrendo com a medida.
“Eles estão com o café da manhã mais caro, eles estão pagando o café mais caro, eles estão pagando a carne mais cara, eles vão deixar de ter acesso a produtos brasileiros de alta qualidade no campo, também, da indústria”, comentou Haddad durante participação no programa Bom Dia Ministro.
O ministro reforçou que as medidas mais prejudicaram do que beneficiaram os Estados Unidos, que têm superávit comercial em relação ao Brasil, além de oportunidade de investimento para transformação ecológica, terras raras, minerais críticos, energia limpa, eólica e solar. Entre os produtos tarifados pelos Estados Unidos estão café, frutas e carnes.
SUPERTAXAÇÃO - O tarifaço faz parte da nova política do presidente Donald Trump, que consiste em aumentar as tarifas contra parceiros comerciais buscando reverter a perda de competitividade da economia dos Estados Unidos para a China nas últimas décadas.
No dia 2 de abril, barreiras alfandegárias forão impostas aos países de acordo com o tamanho do déficit em relação aos Estados Unidos. O Brasil recebeu a taxa mais baixa, de 10%. Contudo, em retaliação a decisões que Trump identificou como prejudiciais para big techs norte-americanas, e ao julgamento do ex-presidente condenado Jair Bolsonaro, em 6 de agosto entrou em vigor uma tarifa adicional de 40% contra o Brasil.









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