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Taxa de desemprego em agosto fica em 5,6% e repete mínima histórica

  • Foto do escritor: João Pedro Viana e João Pedro Melo
    João Pedro Viana e João Pedro Melo
  • 1 de out.
  • 2 min de leitura

Com 6,1 milhões de desocupados, o menor número da série, o país atinge recorde de 102,4 milhões de pessoas ocupadas


João Pedro Melo e João Pedro Viana

Com Agência Brasil 


Neste último trimestre, encerrado em agosto, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 5,6%, repetindo o menor patamar da série histórica da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios ), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No mesmo período do ano passado, o índice era de 6,6%.


O país atingiu o número recorde de 102,4 milhões de pessoas ocupadas, com destaque para o crescimento dos empregos com carteira assinada, que chegaram a 39,1 milhões, um aumento de 1,2 milhão em um ano. Os dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) confirmam a tendência, registrando um saldo positivo de 147 mil vagas formais em agosto.


Apesar do crescimento formal, a taxa de informalidade também subiu para 38%, impulsionada pelo aumento do trabalho por conta própria. Segundo o analista da pesquisa William Kratochwill, a queda no desemprego foi influenciada por contratações temporárias no setor de educação pública e pela migração de trabalhadores do serviço doméstico para outras áreas.


“As pessoas deixam de fazer serviço doméstico e migram para outros tipos de serviço. Isso é um sinal de que as pessoas estão apostando no trabalho autônomo, são trabalhadores com menor escolaridade, geralmente nas atividades de comércio e alimentação. Uma parcela de desalentados [pessoa que não procura emprego por achar que não conseguirá vaga] pode ter migrado, em parte, para a informalidade" - William Kratochwill

Alta empregabilidade gera aumento real no rendimento dos brasileiros; montante chegou a R$ 352 bilhões | Etalbr/iStock
Alta empregabilidade gera aumento real no rendimento dos brasileiros; montante chegou a R$ 352 bilhões | Etalbr/iStock

O rendimento médio do trabalhador ficou em R$3.488,00, mostrando um aumento real (acima da inflação) de 3,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior. A massa total de rendimentos no país chegou a R$352,6 bilhões.


Este cenário de aquecimento no mercado de trabalho ocorre a despeito da política monetária restritiva do Banco Central, com a taxa Selic em 15% ao ano, uma medida que propõe combater a inflação e tende a frear a atividade econômica.

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