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Território Yanomami é foco de campanha de vacinação contra Influenza

Atualizado: 26 de nov. de 2024

Ação de imunização programada pelo Ministério da Saúde ganha força na região Norte

Em Roraima, agentes de saúde atuam para garantir vacinação da população indígena | Foto: Rafael Nascimento/ Agência Gov

A campanha de vacinação contra a Influenza ganhou força na região Norte do país e é previsto que 6,5 milhões de pessoas sejam imunizadas. Na última sexta-feira (27), agentes de saúde do Polo Base de Auaris, em Roraima, compareceram à comunidade Tadirrinha, onde vivem aproximadamente 20 pessoas, para colaborar com ação, que busca garantir a proteção das comunidades. O território Yanomami é um dos focos.

O plano de vacinação envolve o mapeamento e identificação dos indígenas para a imunização e, normalmente, é feita no período do início da manhã ou no final da tarde, respeitando a rotina dos moradores envolvidos em atividades como pesca e plantio. A enfermeira-chefe do Polo Base de Auaris, Iarla Sousa, explica que durante a campanha, a busca ativa é intensificada para que nenhum indígena deixe de receber a dose. “Fazemos o levantamento dos cartões vacinais e constatamos quem precisa das doses e quais. No caso da Influenza, todos os indígenas serão imunizados”, disse a Agência Gov.

CAMPANHA - A vacinação ocorre na Região Norte com ampla divulgação do Ministério da Saúde em TV aberta, rádios, outdoors e na internet dos sete estados nortistas: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.  A vacina usada é trivalente, ou seja, apresenta três tipos de cepas de vírus juntos, protegendo contra os principais vírus que estão em circulação no país. No resto do país, a campanha de vacinação foi feita no primeiro semestre de 2024, comparada a do Norte que ocorre agora no segundo semestre. 

Podem se vacinar: 

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;

  • Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;

  • Trabalhadores da Saúde;

  • Gestantes;

  • Puérperas;

  • Professores dos ensinos básico e superior;

  • Povos indígenas;

  • Idosos com 60 anos ou mais;

  • Pessoas em situação de rua;

  • Profissionais das forças de segurança e de salvamento;

  • Profissionais das Forças Armadas;

  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);

  • Pessoas com deficiência permanente;

  • Caminhoneiros;

  • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);

  • Trabalhadores portuários;

  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;

  • População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

Fonte: Ministério da Saúde

Colaboração: Rhebeka Moraes


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