Território Yanomami é foco de campanha de vacinação contra Influenza
- Guilherme Anéas
- 1 de out. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 26 de nov. de 2024
Ação de imunização programada pelo Ministério da Saúde ganha força na região Norte
A campanha de vacinação contra a Influenza ganhou força na região Norte do país e é previsto que 6,5 milhões de pessoas sejam imunizadas. Na última sexta-feira (27), agentes de saúde do Polo Base de Auaris, em Roraima, compareceram à comunidade Tadirrinha, onde vivem aproximadamente 20 pessoas, para colaborar com ação, que busca garantir a proteção das comunidades. O território Yanomami é um dos focos.
O plano de vacinação envolve o mapeamento e identificação dos indígenas para a imunização e, normalmente, é feita no período do início da manhã ou no final da tarde, respeitando a rotina dos moradores envolvidos em atividades como pesca e plantio. A enfermeira-chefe do Polo Base de Auaris, Iarla Sousa, explica que durante a campanha, a busca ativa é intensificada para que nenhum indígena deixe de receber a dose. “Fazemos o levantamento dos cartões vacinais e constatamos quem precisa das doses e quais. No caso da Influenza, todos os indígenas serão imunizados”, disse a Agência Gov.
CAMPANHA - A vacinação ocorre na Região Norte com ampla divulgação do Ministério da Saúde em TV aberta, rádios, outdoors e na internet dos sete estados nortistas: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. A vacina usada é trivalente, ou seja, apresenta três tipos de cepas de vírus juntos, protegendo contra os principais vírus que estão em circulação no país. No resto do país, a campanha de vacinação foi feita no primeiro semestre de 2024, comparada a do Norte que ocorre agora no segundo semestre.
Podem se vacinar:
Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
Trabalhadores da Saúde;
Gestantes;
Puérperas;
Professores dos ensinos básico e superior;
Povos indígenas;
Idosos com 60 anos ou mais;
Pessoas em situação de rua;
Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
Profissionais das Forças Armadas;
Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
Pessoas com deficiência permanente;
Caminhoneiros;
Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
Trabalhadores portuários;
Funcionários do sistema de privação de liberdade;
População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).
Fonte: Ministério da Saúde
Colaboração: Rhebeka Moraes
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