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Verão 2024/2025 bate recorde de temperaturas altas

Atualizado: há 7 dias

Desde 1961, quando os dados são apresentados pela Inmet, o verão teve altas ondas de calor no Sul e chuvas acima da média no Norte e Nordeste


Por: Gustavo Palmares e Jean Hockwey

  


Calor não da trégua no Brasil; altas temperaturas estão acima da média em todo o mundo | Depositphotos
Calor não da trégua no Brasil; altas temperaturas estão acima da média em todo o mundo | Depositphotos


O verão terminou no dia 20 de março com o registro de temperatura recorde medido pelo INMET (Instituto Nacional de Meteorologia). As temperaturas médias ficaram 0,34° C acima da média histórica registrada entre 1991 a 2020. Esse foi o sexto verão mais quente do Brasil desde 1961.


Impulsionado pelas emissões do efeito estufa, as ondas de calor têm sido mais frequentes em todas as regiões brasileiras. O Rio Grande do Sul, por exemplo, se destacou pelo aquecimento entre os meses janeiro, fevereiro e março, com máximas acima do padrão.


CHUVAS - As chuvas também ocorrem de maneira intensa causando alagamentos e quedas de árvores devido aos fenômenos recentes. A região do Nordeste apresentou chuvas volumosas durante a estação, com as acumulações superiores a 700mm no Estado do Maranhão e Norte do Piauí. A ZCIT (Zona de Convergência Intertropical) impulsionou precipitações intensas nessas regiões.


No Sudeste e Centro-Oeste, os volumes ficaram abaixo do esperado, exceto em algumas áreas de São Paulo, Goiás e Mato Grosso. Três episódios da ZCAS (Zona de Convergência do Atlântico Sul) contribuíram para chuvas prolongadas entre dezembro e fevereiro.


Já o Leste do Paraná e de Santa Catarina tiveram mais de de 500 mm de chuvas, enquanto o Oeste do Rio Grande do Sul registrou menos de 250 mm, abaixo do historial de 400 a 500 mm.


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