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Calor extremo atinge favelas do Rio

Temperaturas ultrapassam 60°C no Complexo da Maré, colocando moradores a riscos graves de saúde


Na Maré, sensação térmica chegou a  60°C, em fevereiro | Reprodução: Raysa Castro
Na Maré, sensação térmica chegou a 60°C, em fevereiro | Reprodução: Raysa Castro

O calor extremo registrado recentemente no Complexo da Maré e em outras favelas do Rio de Janeiro ultrapassa o desconforto, se tornando uma ameaça concreta à saúde, dignidade e, em casos graves, à sobrevivência dos moradores. Em fevereiro, ondas de calor atingiram as regiões com intensidade preocupante. No Complexo da Maré, onde vivem mais de 140 mil pessoas em uma área de menos de quatro quilômetros quadrados, a sensação térmica ultrapassou os 60°C devido a fatores ambientais agravantes.


A Secretaria Municipal de Saúde registrou mais de três mil atendimentos médicos relacionados ao calor, incluindo casos de desidratação, insolação e agravamento de doenças crônicas. A OMS (Organização Mundial da Saúde) destaca que temperaturas extremas aumentam o risco de doenças cardiovasculares, respiratórias e de saúde mental, afetando principalmente idosos e pessoas com comorbidades.


Apesar das dificuldades, moradores e lideranças comunitárias vêm se mobilizando para cobrar ações efetivas de adaptação climática e justiça ambiental. Entre as demandas estão a criação de mais áreas verdes, melhorias na infraestrutura habitacional, garantia de serviços básicos e investimentos em soluções que atendam às especificidades dos territórios populares.




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