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CNI avalia que conversa entre Lula e Trump é 'avanço concreto'

  • Foto do escritor: Bianca Oliveira e Jailson Menezes
    Bianca Oliveira e Jailson Menezes
  • 7 de out.
  • 2 min de leitura

Para presidente da Confederação Nacional das Indústrias, diálogo entre os presidentes pode abrir negociações sobre isenções tarifárias

Bianca Oliveira e Jailson Henrique

Com Agência Brasil

Presidentes conversaram sobre o tarifaço e trocaram telefones pessoais | Reprodução Instagram Donald Trump (esq.) e Lula (dir.)
Presidentes conversaram sobre o tarifaço e trocaram telefones pessoais | Reprodução Instagram Donald Trump (esq.) e Lula (dir.)

A CNI (Confederação Nacional das Indústrias) avaliou como "avanço concreto" a conversa por videoconferência entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump (Republicanos). Nesta segunda-feira (06), os chefes nas nações brasiliera e norte-americana dialogaram por 30 minutos sobre um possível negociação comercial entre os países.


De acordo com o presidente da CNI, Ricardo Alban, a chamada virtual reforça "o respeito mútuo e a relação entre os dois países"


"Para a indústria, é muito relevante esse avanço das tratativas. Desde o início, nós defendemos o diálogo, pautado pelo respeito e pela significância desta parceria bicentenária. Vamos acompanhar e contribuir com o que for possível."

 

Segundo a confederação, Lula pediu a Trump a revogação da tarifa adicional sobre os produtos brasileiros. A CNI afirmou que caso a demanda seja aceita pelos Estados Unidos, seria aberto espaço para isentar US$ 7,8 bilhões em exportações brasileiras aos EUA.

“O que está em jogo não é um ganho extra para o Brasil, mas a recuperação de espaço comercial. A possibilidade de integrar o anexo [Potential Tariff Adjustments for Aligned Partners] significa devolver previsibilidade e competitividade às nossas exportações, corrigindo distorções que afetam diretamente a indústria e o emprego no país”, afirmou Alban.

TARIFAÇO - Documento apresentado pela Ordem Executiva dos EUA n° 14.346, em 05 de setembro, prevê possíveis isenções tarifárias para 1.908 produtos brasileiros, condicionadas a compromissos em matéria de comércio e segurança.


Conforme a análise da CNI, a proposta abrange 18,4% do que foi exportado pelo Brasil ao mercado estadunidense em 2024. Esse percentual se somaria aos 26,2% já isentos de tarifas adicionais. Café, cacau, frutas e produtos metálicos estão na lista dos itens que podem ser beneficiados.

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