Governo do Equador e ONU condenam ataque a comitiva do presidente Noboa
- Anderson Carlos e Arthur Coelho

- 8 de out.
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Manifestantes protestam contra fim de subsídio de combustível; governo chama ofensiva de tentativa de assassinato
Anderson Carlos e Arthur Coelho
Com Associated Press

Nesta quarta (08), o gabinete do presidente do Equador, Daniel Noboa, condenou manifestantes que arremessaram pedras contra comitiva do governo. Os protestos realizados na última terça-feira foram considerados como tentativa de assassinato pelo ministro da Defesa, Gian Carlo Loffredo.
“O nível de agressão com que eles atacaram a caravana mostra que esta foi uma clara tentativa de assassinato e um ato de terrorismo contra o presidente", declarou Loffredo, a um jornal local.
O país está em greve há mais de duas semanas liderada por grupos indígenas contra o fim de subsídios na indústria do petróleo que resultaram em um aumento de 100% no preço do galão (US$ 1,80 para US$ 2,80).
A Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador, organizadora dos protestos, afirmou que “a comitiva presidencial entrou em um lugar onde eles sabiam que havia manifestantes para justificar sua política de guerra" e pediu por atenção por parte dos órgãos internacionais de Direitos Humanos.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou na quarta-feira a violência contra a comitiva de Noboa pediu o fim da violência no país através do diálogo de ambas as partes.








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