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Vítimas de Mariana ainda buscam por Justiça

  • Foto do escritor: Isabela Almeida e Milena Domingues
    Isabela Almeida e Milena Domingues
  • há 2 dias
  • 1 min de leitura

Uma década após o desastre, moradores seguem lutando por restituição e responsabilização dos envolvidos na tragédia


Isabela Almeida e Milena Domingues Com Agência Brasil


Mariana representa o colapso na mineração da Vale, em MG | Reprodução Brasilogia
Mariana representa o colapso na mineração da Vale, em MG | Reprodução Brasilogia

Mônica Santos, que na época do rompimento das barragens de uma mineradora da Vale tinha 30 anos e residia em Mariana (MG), saiu de casa para o trabalho no dia do desastre, sem imaginar que quando voltasse veria sua casa coberta por lama. Dez anos depois, ela ainda luta por justiça. 


Naquele dia, a barragem do Fundão, operada pela empresa Samarco, rompeu liberando milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração, matando dezenas de pessoas e deixando mais 600 desabrigadas.


Atualmente, o Brasil tem 916 barragens, sendo 74 delas com maior risco de colapso e 91 estão em situação de alerta. O ativista Márcio Zonta acredita que desastres como esse ainda podem se repetir, particularmente em Minas Gerais, onde há 31 barragens.


O  promotor de justiça Guilherme de Sá Meneguin, do Ministério Público de Minas Gerais, afirma que o rompimento atingiu três milhões de pessoas em Minas Gerais e no Espírito Santo.

“Afetou o meio ambiente, matou pessoas, destruiu economias. Eu diria que, mais do que um crime ambiental, foi uma grave violação dos direitos humanos, que foi se perpetuando ao longo do tempo”, disse o promotor.

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