Método Canguru: entenda a importância da técnica
- Gabriela Guastella e Mariana Kanayama
- 15 de mai.
- 2 min de leitura
Colo da mãe nos primeiros momentos de vida pode impactar no bem estar dos recém-nascidos, defende OMS
Com Cofen

Nesta quinta-feira (15), é celebrado o Dia Internacional de Sensibilização para o Método Canguru, uma abordagem voltada para o cuidado de recém-nascidos prematuros que prioriza o contato pele a pele entre o bebê e a mãe ou pai. O método promove a alta precoce e fortalece o vínculo familiar, além de trazer benefícios comprovados para a saúde das crianças.
Criado por Edgar Rey Sanaria e Hector Martinez, em 1979, no Instituto Materno-Infantil de Bogotá, na Colômbia, a técnica recebeu esse nome pela forma como indica que as mães ou pais segurem seus bebês. A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que esse contato em bebês prematuros e de baixo peso seja iniciado antes da permanência em incubadoras e associa-se à redução da mortalidade neonatal nos primeiros 28 dias de vida.
O estudo realizado pelo Centro de Intervenção Maternal e Saúde da Criança (Centre for Intervention Science in Maternal and Child Health) - em colaboração com a Sociedade de Pesquisas Aplicadas da Índia e a OMS - indica uma taxa de sobrevivência maior entre bebês beneficiados com a prática: entre 25% e 30%.
De acordo com a ONG Prematuridade.com, entre os benefícios relacionados à prática estão a diminuição da permanência hospitalar, o estímulo do aleitamento materno, o controle térmico, a redução do risco de infecção hospitalar, a redução no número de recém-nascidos em unidades de terapias intensivas neonatais e, principalmente, a busca na diminuição da mortalidade infantil antes dos cinco anos cuja principal causa é a prematuridade.
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