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Mortes em Gaza aumentam após visita de Trump

  • Foto do escritor: Luana Godoy e Yasmin Cobuci
    Luana Godoy e Yasmin Cobuci
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura

Presença do presidente norte-americano no Golfo coincide com intensificação dos ataques


Donald Trump durante recepção ao giro com Tamim bin Hamad al-Thani | Reprodução: Instagram/Donald Trump
Donald Trump durante recepção ao giro com Tamim bin Hamad al-Thani | Reprodução: Instagram/Donald Trump

Nesta quinta-feira (05), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicanos), voltou a defender o desejo de tomar a Faixa de Gaza, alegando que a região poderia ser "melhor aproveitada" sob controle norte-americano. A declaração foi feita durante uma coletiva de imprensa em sua passagem pelo Catar, parte da agenda pelo Oriente Médio.


O bombardeio, ocorrido na tarde desta quinta-feira vitimou 85 pessoas. Entre os mortos está Hassan Samour, jornalista residente de Gaza, que estava com a família no momento do ataque. Desde o início da visita de Trump aos países do Golfo — Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes Unidos — autoridades do Ministério da Saúde da Palestina afirmam que os ataques israelenses se intensificaram, frustrando a expectativa de muitos palestinos que acreditavam que a presença do presidente americano poderia contribuir para um cessar-fogo com Israel.


Em conversa com empresários no Catar durante a visita, Trump voltou a mencionar que transformaria Gaza em uma “zona de liberdade” e que, após os conflitos de Israel, “não haveria mais nada para salvar”. Em fevereiro, o presidente já havia declarado a intenção de tornar Gaza uma “Riviera do Oriente Médio”. À ocasião, as falas provocaram reações imediatas de líderes palestinos. Basem Naim, integrante do Bureau Político do Hamas, respondeu que a ideia de Trump ignora a realidade da guerra e da resistência palestina, e reforçou o compromisso do povo com sua terra natal.


“Gaza é parte integrante do território palestino — não é um imóvel à venda no mercado aberto.” - Basem Naim, do Hamas

Israel segue com uma operação militar em larga escala, que deslocou a maioria da população civil de Gaza e impôs um bloqueio total à ajuda humanitária desde o dia 2 de março. De acordo com autoridades locais, mais de 54 mil palestinos já foram mortos, enquanto a fome se agrava entre os sobreviventes.



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