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Pesquisa indica perda de quase 30% do Cerrado nos últimos 40 anos

  • Foto do escritor: Rafael Silva e Lucas Daniel
    Rafael Silva e Lucas Daniel
  • 1 de out.
  • 1 min de leitura

Grande parte da vegetação restante fica nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia


Lucas Daniel e Rafael Silva


Pasto, agropecuária e silvicultura destacam atividades humanas | Reprodução Pixabay
Pasto, agropecuária e silvicultura destacam atividades humanas | Reprodução Pixabay

Nesta quarta-feira (01), dados do Mapbiomas revelaram números alarmantes sobre o desmatamento do Cerrado, o que representa 23,3% do território brasileiro. Segundo o estudo, o bioma perdeu 40,5 milhões de hectares, equivalentes a 28% da vegetação nativa nas últimas quatro décadas.


As principais atividades humanas que fizeram o uso deste solo foram o pasto, agropecuária e silvicultura, que no ano passado eram equivalentes a 24,1%, 13,2% e 1,7%, respectivamente. Dentre as atividades, a que mais avançou nos últimos 40 anos foi a agricultura, tendo registrado uma variação de 533% desde 1985, correspondente a um avanço de 22,1 milhões de hectares.

“O Cerrado vem sendo transformado em ritmo acelerado nas últimas quatro décadas. Com maior supressão da vegetação nativa entre 1985 e 1995 e depois nas décadas seguintes, a agricultura se expandiu e se intensificou, consolidando-se como região central da produção agrícola do país, principalmente para grãos”, diz a pesquisadora Bárbara Costa.

Entre 1985 e 2024, o Cerrado passou por uma transformação em relação a cobertura de água no bioma, como rios, lagos e solos alagados deram lugar à água antrópica, como hidrelétricas, reservatórios, aquicultura e mineração. Essa mudança levou o bioma a registrar a maior cobertura de água em 2024, com 0,8% do território coberto por reservatórios naturais, similar a 1,6 milhão de hectares.





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