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Rio Grande do Sul perde sua principal defesa contra enchentes


Reprodução;  internet Plantação de soja sendo preparada


O Rio Grande do Sul perdeu 22% de sua vegetação nativa, principalmente para as plantações de soja. E as enchentes recentes provocaram uma devastação ainda maior da cobertura vegetal, especialmente na Bacia Hidrográfica do Guaíba. Além de mais de duzentas vítimas fatais, e milhares de desabrigados, estima-se que as enchentes causaram uma redução de cinco milhões de toneladas na produção de grãos.


A falta de preservação ambiental contribui para agravar essas situações de desastres naturais e perdas econômicas. Segundo especialistas, as Áreas de Proteção Permanente são fundamentais para defender os recursos hídricos e garantir o equilíbrio ecológico. Porém, a maior parte da vegetação nativa em terras gaúchas pertence a particulares e muitos não cumprem as leis de preservação estabelecidas no Código Florestal. O estado possui cerca de 400 mil hectares de passivo de Reserva Legal e Área de Proteção Permanente (APPS) e ainda não regulamentou seu Programa de Regularização Ambiental (PRA). Além disso, mudanças no código ambiental têm impactado negativamente a conservação ambiental,  com a permissão de obras em áreas de proteção.


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