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Trabalhadores são resgatados em condições análogas à escravidão em SP

  • Foto do escritor: João Pedro Viana e João Pedro Melo
    João Pedro Viana e João Pedro Melo
  • 8 de out.
  • 1 min de leitura

Polícia Civil realizou operação na última semana; os 17 funcionários atuavam em restaurante na zona norte


João Pedro Melo e João Pedro Viana

Com Agência Brasil

Em ação realizada na última sexta-feira (03), o MPT (Ministério Público do Trabalho), em conjunto com o Ministério do Trabalho e Emprego e a Polícia Civil de São Paulo, resgatou 17 colaboradores de um restaurante de culinária japonesa que estavam vivenciando condições análogas à escravidão. O nome do estabelecimento não foi divulgado.

Segundo o MPT, alguns funcionários não tinham registro formal de emprego e eram alojados em uma residência mantida pelo empregador. A casa continha camas na cozinha, sanitários sujos, paredes úmidas e mofadas, além de fiação elétrica exposta pelos cômodos. O ministério afirma que estas condições ferem a dignidade humana e comprometem a saúde dos envolvidos.


Trabalhadores não tinham registro formal de emprego | Pixabay
Trabalhadores não tinham registro formal de emprego | Pixabay

Foi determinado ao responsável que encaminhasse os trabalhadores dos alojamentos para hotéis. O dono do local foi autuado e pagará os créditos trabalhistas relacionados às rescisões contratuais em até 10 dias. O empregador também deverá indenizar os trabalhadores por dano moral a cada indivíduo no valor de R$10 mil e de R$100 mil por dano moral coletivo, o montante será destinado a institutos de apoio.

Nesta segunda-feira (06), o Cadastro de Empregadores que submetem os trabalhadores a condições de escravidão moderna foi atualizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Foram incluídos 155 novos empregadores, sendo 101 pessoas físicas e 54 pessoas jurídicas.

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