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Trabalho infantil cai 21,4% no Brasil desde 2016

  • Foto do escritor: Bianca Oliveira e Jailson Menezes
    Bianca Oliveira e Jailson Menezes
  • 23 de set.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 24 de set.

Sudeste é a única região com percentual abaixo da média nacional, de 4,3%; há nove anos, esse número era de 5,2%


Bianca Oliveira e Jailson Henrique

Com Agência Brasil

Agência da ONU define que trabalho infantil prejudica saúde mental, física e social dos menores | Freepik
Agência da ONU define que trabalho infantil prejudica saúde mental, física e social dos menores | Freepik

No Brasil, o trabalho infantil reduziu em 21,4% o número de crianças e adolescentes, de 5 a 17 anos. Em 2016, ano que a pesquisa passou a ser realizada, 2,1 milhões de jovens viviam nessa situação. Já em 2024, a cifra reduziu para 1,65 milhão.


Os dados fazem parte de uma edição especial da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada na última sexta-feira (19), pelo Instituto IBGE (Brasileiro de Geografia e Estatística). A série histórica do levantamento foi iniciada em 2016.



O IBGE segue orientações da OIT (Organização Internacional do Trabalho), agência da ONU (Organização das Nações Unidas) que o conceitua como “aquele que é perigoso e prejudicial à saúde e o desenvolvimento mental, físico, social ou moral das crianças e que interfere na sua escolarização”. Por isso, crianças de até 13 anos são proibidas de exercer qualquer atividade de trabalho; até 15 anos, podem exercer como aprendizes e, até 17 anos, há restrições ao trabalho sem carteira assinada.


Percentual de pessoas no trabalho infantil

2016: 5,2%

2017: 4,9%

2018: 4,9%

2019: 4,5%

2022: 4,9%

2023: 4,2%

2024: 4,3%

Fonte: IBGE


Durante esse período, o percentual de trabalho infantil apresentou queda até 2019. Em 2020 e 2021, por conta da pandemia de Covid-19, a pesquisa não foi realizada, voltando no ano seguinte, quando registrou um aumento.




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