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Trama golpista: ex-militares e policiais serão julgados em novembro

  • Foto do escritor: EntreFocos
    EntreFocos
  • 7 de out.
  • 2 min de leitura

Envolvidos respondem por cinco crimes contra o Estado, entre eles organização criminosa armada


Beatriz Gomes

Giovanna Boscolo

Stella Urze

Com Agência Brasil

audiência SFT
Audiência do STF | Créditos: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para os dias 11,12,18 e 19 de novembro o julgamento da ação penal contra o núcleo 3 da tentativa de golpe ocorrida durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.


As datas foram agendadas nesta segunda-feira (6), após o relator do processo, ministro Alexandre de Moraes, liberar a ação para julgamento. 



O núcleo é composto por oito militares do Exército e um policial federal. Eles respondem aos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado por violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.


Em setembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a condenação dos réus, que são acusados de planejar "ações táticas" para efetivar a trama golpista. 


Fazem parte do núcleo 3 os seguintes investigados:

  • Bernardo Romão Correa Netto (coronel);

  • Estevam Theophilo (general);

  • Fabrício Moreira de Bastos (coronel);

  • Hélio Ferreira Lima (tenente-coronel);

  • Márcio Nunes de Resende Júnior (coronel);

  • Rafael Martins de Oliveira (tenente-coronel);

  • Rodrigo Bezerra de Azevedo (tenente-coronel);

  • Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros (tenente-coronel);

  • Wladimir Matos Soares (policial federal).


NÚCLEOS - Até o momento, somente o núcleo 1, formado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete réus, foi condenado. Além do núcleo 3, serão julgados ainda este ano os núcleos 2 e 4.

O núcleo 5, formado pelo empresário Paulo Figueiredo, neto do ex-presidente da ditadura João Figueiredo, ainda não tem previsão de julgamento. Ele mora nos Estados Unidos e não apresentou defesa no processo. 


Sob supervisão da Profª Patrícia Basilio

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