top of page

ONG se posiciona sobre pesquisa que indica queda do trabalho infantil

  • Foto do escritor: Rafael Silva e Lucas Daniel
    Rafael Silva e Lucas Daniel
  • 24 de set.
  • 2 min de leitura

Dados oficiais divulgados na última semana sinalizam cenário positivo no Brasil em comparação com 2016;


Lucas Daniel e Rafael Silva

Com Agência Brasil


A Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, ONG voltada para o bem-estar da primeira infância, se manifestou contra uma pesquisa divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), na última sexta-feira (19), a respeito da redução do trabalho infantil no Brasil. Nesta quarta-feira (24), a entidade alegou que houve aumento de 22% no número de crianças de 5 a 9 anos em situação de trabalho infantil.


Com recorte amplo, os dados do instituto indicaram redução de 21,4% no número de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos que exercem algum tipo de função (remunerada ou não).


Para Mariana Luz, infância marcada por trabalho reforça desigualdades | Reprodução Pixabay
Para Mariana Luz, infância marcada por trabalho reforça desigualdades | Reprodução Pixabay

O senso revela que, em 2024, esse crescimento totalizava 122 mil crianças nessa faixa etária  - de 5 a 9 anos - em relação ao ano anterior, o que chamou atenção da ONG. Na análise feita

pela entidade, após a queda de 24% de 2022 para 2023, o Brasil aponta para o maior aumento no percentual desde 2016, quando os dados começaram a ser registrados.


No primeiro ano da pesquisa, as 110 mil crianças em situação de trabalho representavam 5,24% da população desta faixa etária. Em 2022, eram 132 mil pessoas na mesma condição e o número caiu para 100 mil em 2023, mas voltou a subir em 2024.

“Quando crianças nessa faixa de 5 a 9 anos trabalham, estamos negando a elas o direito primordial de experimentar a infância: brincar, aprender, crescer em segurança. Estamos comprometendo seu futuro, reforçando desigualdades raciais, perpetuando um ciclo de exclusão que se inicia precocemente”, disse Mariana Luz, CEO da Fundação.

Mariana Luz reforçou que cada criança que tem a infância retirada é uma falha coletiva, por isso, é preciso agir com urgência, assegurando que nenhum menor troque o brincar e estudar pelo trabalho. A CEO da Fundação indicou que os dados recém divulgados ainda não alcançaram a meta 8.7 da ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável).


Comentários


bottom of page